Arquivo mensais:outubro 2013

Aqui são apresentados os banners dos trabalhos expostos na Feira de Ciências da Jacitec – 2013.

Os trabahos premiados foram:

1º Lugar: Banner QR Code

ftp://ftp.ci.ifes.edu.br/eletromecanica/julio/JACITEC/Banner%20QR%20Code.pdf

2º Lugar: Banner Energia Eletrica

ftp://ftp.ci.ifes.edu.br/eletromecanica/julio/JACITEC/Banner%20Energia%20El%C3%A9trica.pdf

3º Lugar: Banner Controle de Velocidade de Motores CC

ftp://ftp.ci.ifes.edu.br/eletromecanica/julio/JACITEC/Banner%20Controle%20de%20Velocidade%20de%20Motores%20CC.pdf

Seguem também os demais trabalhos:

Banner Placa de Circuitos Impressos – PCI

ftp://ftp.ci.ifes.edu.br/eletromecanica/julio/JACITEC/Banner%20Placas%20PCI.pdf

Banner Sensores de Temperatura e Luz

Banner Pilhas e Baterias

Banner Poluição Sonora

Banner Sistema Eletrico Automotivo

Banner Energia Solar

 

 

 

Poluição Sonora

  

O som consiste em oscilações (ondas) de pressão que se propagam através de um meio material sólido, líquido ou gasoso. O som que se propaga através do ar, ao entrar em contato com os ouvidos, causa vibrações que resultam na sensação sonora. Sons se propagam, necessariamente, em um meio material, ou seja, o som não se propaga no vácuo

sons

 

Pretende-se aqui apresentar um relatório técnico avaliando o nível de ruído sonoro ao qual estamos sujeitos no nosso ambiente escolar.

Por ser uma questão intimamente relacionada com a saúde das pessoas envolvidas, pretendemos aqui, levantarmos uma discussão para uma questão muito importante:

 No que se refere à questão da poluição sonora, até que ponto nosso ambiente de estudo está de acordo com as normas vigentes que tratam sobre o assunto?

 

ESCOLAS

dB (A)

NC

Bibliotecas, Salas de música, Salas de desenho

35 – 45

30 – 40

Salas de aula, Laboratórios

40 – 50

35 – 45

Circulação

45 – 55

40 – 50

 E, para concluir, podemos notar que além de obtermos informações técnicas a respeito do assunto, esperamos que com esse trabalho possamos ter uma dimensão do que acontece em nosso dia-a-dia, podendo assim buscar soluções para melhorar e talvez solucionar possíveis problemas com ruídos presentes no nosso ambiente escolar.

 Por fim, por entendermos que como técnicos somos agentes influentes para avaliarmos e apontarmos soluções técnicas para os mais diferentes problemas, esperamos que este trabalho possa contribuir para que outros estudos sejam realizados não somente no nosso ambiente escolar, mas em vários outros, sempre pautados com o objetivo de apontar melhorias para nossa qualidade de vida.

 

Pilhas e Baterias

 

PILHAS E BATERIAS 

Lorran Marcos – lorran_marcos.jfl@hotmail.com

  Nathália de Souza – tatysr_98@hotmail.com

 Raphael Francischeto – rapha-blz@hotmail.com

Prof. Orientador: Júlio Madureira – jmadureira@ifes.edu.br

1.   INTRODUÇÃO

 Este trabalho tem como principais interesses informar e despertar consciência sobre o uso correto das baterias, e não só isso, mas também imprimir um novo olhar a respeito do assunto nos interessados que prestigiarão a feira. Fará uso de métodos teóricos e práticos através de demonstrações e exposições de materiais dos quais se trata o projeto, com intuito de discutir tópicos relevantes tais como os efeitos de cada tipo de bateria no dia a dia, os inúmeros perigos de contaminação do solo, rios e lençóis freáticos, pelo descarte inadequado de pilhas e baterias no lixo doméstico ou em vazadouros comuns, procedimentos existentes para o correto descarte dos resíduos que apresentam características de periculosidade em sua composição, como os metais pesados: chumbo, cádmio, e mercúrio, e ainda fará um estudo sobre os casuais acidentes que possam vir a ocorrer, de acordo com o uso inadequado desses materiais. Tendo em vista que a sociedade carece de informações sobre as questões do meio ambiente, esse projeto vem auxiliar a todos que não possuem conhecimentos específicos sobre o tema, a adquirir aprendizado, uma vez que se trata de um conteúdo tão comum e de alta relevância no cotidiano.

1.   JUSTIFICATIVA

A grande quantidade de equipamento que utiliza este tipo de dispositivo atualmente, bem como a evolução das tecnologias usadas ao longo dos anos para melhorar suas características tornam este trabalho um importante objeto de estudo.

 

Além disso, as consequências advindas com o uso destes dispositivos tais como risco de acidentes e poluição ambiental são assuntos pouco divulgados no cotidiano.

3.   OBJETIVO

O objetivo geral do projeto é esclarecer algumas duvidas, uma vez que o tema acima é de suma importância para o nosso dia a dia por estar presente em diversos equipamentos eletroeletrônicos. É importante atentar para os possíveis riscos de acidentes caso haja mau uso ou o descarte indevido do material.

As baterias em geral apresentam uma enorme eficiência enquanto componente eletroeletrônico, uma vez que é uma fonte de corrente continua muito comum. Uma bateria consiste em uma combinação de duas ou mais células similares. Uma célula é um elemento fundamental de geração de energia elétrica, pois é capaz de realizar conversões de energia química ou solar para elétrica. Toda célula pode ser classificada como primária ou secundária. Uma célula secundária é recarregável, enquanto que uma célula primária não pode ser recarregada. Ou seja, a reação de conversão de energia que ocorre no interior da célula secundária torna possível restaurar sua carga.

Como parte específica do projeto, cita-se a classificação das baterias, sendo como já citado de dois tipos:

3.1 Baterias Recarregáveis ou secundárias

Uma pilha convencional é descartada quando sua carga acaba ou fica em nível insuficiente de energia (fraca). Com uma pilha recarregável, basta utilizar um aparelho adequado para que sua carga de energia seja restabelecida. Com isso, a bateria pode ser utilizada novamente. O mercado oferece, basicamente, dois tipos de baterias recarregáveis: NiCd (utilizadas em calculadoras, ferramentas portáteis, equipamentos portáteis etc.) e NiMH (utilizadas em lap tops, por exemplo); sendo uma terceira e usada em larga escala atualmente, a de Íons de Lítio.

3.1.1. NiCd (Niquel Cadmium)

 Também chamadas de Níquel Cádmio, esse é o tipo de pilha recarregável que surgiu primeiro. Normalmente as pilhas NiCd são mais baratas, porém têm menor tempo de vida útil, além de terem menor capacidade de carga. Uma bateria de Níquel-Cádmio típica pode ser recarregada cerca de 1000 vezes e tem vida útil da ordem de alguns anos. As baterias de Níquel Cádmio podem sofrer de um problema chamado “efeito memória”. Quando isso ocorre, a pilha deixa de ser carregada totalmente por sua composição química dar sinal de que a carga está completa. Para entender melhor, imagine que uma pilha tem um efeito memória que atinge 10% de sua capacidade. Isso indica que sua carga será de 90%, pois a pilha indicará que os 10% restantes já estão carregados. O efeito memória acontece quando resíduos de carga na pilha induzem a formação de pequenos blocos de cádmio. A melhor maneira de evitar o problema é não fazer recargas quando a bateria está parcialmente descarregada. É melhor esperar até a pilha “ficar fraca” e você não conseguir mais utilizá-la em seu aparelho para então recarrega-la. As pilhas NiCd estão cada vez mais em desuso, pois além do efeito memória, de terem menor capacidade e menor tempo de vida útil, esse tipo de bateria é muito poluente, já que o cádmio é um elemento químico altamente tóxico e prejudicial ao meio ambiente.

NiCd

3.1.2 NiMH (Níquel-Metal Hydride).

Também denominadas de Níquel Metal Hidreto, as pilhas NiMH são o tipo mais usado atualmente, pois oferecem maior capacidade, maior tempo de vida, suportam mais recargas se comparado ao NiCd (dependendo do fabricante, isso pode não ser verdadeiro) e são menos poluentes, já que não utilizam materiais pesados, como o cádmio. Outra vantagem desse tipo é a não existência do efeito memória. Baterias que usam esse padrão são as mais

vantajosas, pois possuem tempo de vida útil maior e podem ter maior capacidade de carga, porém são mais caras e é difícil encontrar pilhas nos formatos AA (pequena) e AAA (palito) com essa tecnologia.

NiMH

3.1.3. Íons de Lítio

As baterias de íons de lítio são um tipo de baterias recarregáveis muito utilizadas em equipamentos eletrônicos portáteis. Armazenam o dobro de energia que uma bateria de níquel-metal hidreto (ou NiMH) e três vezes mais que uma bateria de níquel cádmio (ou NiCd). Outra diferença da bateria de íons de lítio é a ausência do efeito memória (não vicia), ou seja, não é preciso carregar a bateria até o total da capacidade e descarregar até o total mínimo, ao contrário da bateria de NiCd. É muito usada na montagem de circuitos impressos, pois sua fonte é de longa duração, própria pra esses casos.

litio

3.1.4. Chumbo ácido

A composição básica da bateria é essencialmente, chumbo, ácido sulfúrico e materiais plásticos. O chumbo está presente na forma de chumbo metálico, ligas de chumbo, bióxido de chumbo e sulfato de chumbo. O ácido sulfúrico se encontra na forma de solução aquosa com concentrações variando de 27% a 37% em volume. Existem várias baterias no mercado com a mesma voltagem e amperagem, porem de tipos diferentes, basicamente se refere ao tipo de funcionamento:

  •  Selada: Não requer manutenção, segundo o fabricante a água da bateria dura por toda a vida útil sem a necessidade de recarga, esta vida útil normalmente chega a 4 anos se a bateria for bem cuidada. Nestas baterias o processo químico para produzir eletricidade consome uma quantidade insignificante de água. O problema é que em alguns casos de sobrecarga a água desaparece da bateria e acaba inutilizando a mesma, não existe uma forma de recarregar ou verificar o nível da água.

 

  •  Não selada: Requer manutenção, o nível da água deve ser verificado pelo menos uma vez por ano, se o nível da água estiver sempre completo a bateria pode durar tanto quanto uma bateria selada bem cuidada. Estas baterias o processo químico para produzir eletricidade consome água e por este motivo deve ser verificado e completado. A desvantagem fica por conta de ser mais uma coisa a ser verificada na hora da manutenção.

chumbo acido

  •  Método de carga das baterias de chumbo acido

Há diversos métodos para carregar baterias, porém o algoritmo de quatro estados é o que alcança o melhor desempenho, pois utiliza a um corrente constante para recarregar rapidamente as células chumbo-ácido e também a carga com tensão constante para recuperar a capacidade completa da bateria em aplicações em que a bateria é utilizada como supridora de energia, como no caso dos no-breaks.

O período de carga das baterias recarregáveis está subdividida em 4 estágios:

Estágio 1 – Carga lenta: O carregador entrará neste primeiro estágio apenas se a tensão da bateria estiver abaixo da tensão de descarga profunda. Neste caso, é aplicado a corrente de flutuação , ou seja, a corrente mínima, até a tensão da bateria atingir . Caso
contrário o carregador iniciará a carga no estágio 2.
Estágio 2 – Carga rápida: Estágio em que aproximadamente 90% da energia da bateria é restabelecida. É aplicado a corrente máxima permitida  até a tensão da bateria atingir a
tensão de equalização.
Estágio 3 – Sobrecarga: Durante este estágio a tensão da bateria é regulada. A corrente inicial é a mesma do estágio 2, que irá gradativamente decaindo até atingir a corrente Ioct, terminando o processo de carregamento da bateria e passando para o estágio 4. É
importante verificar a tensão durante este processo, para que não ultrapasse o limite máximo.
Estágio 4 – Carga flutuante: Neste estágio o carregador apenas suprirá corrente para compensar a própria descarga conforme a variação da temperatura.

 

3.2. Baterias Não Recarregáveis ou primárias

As pilhas e baterias primárias são aquelas que não podem ser recarregadas. Uma vez que a reação de transferência de elétrons cessa, a pilha para de funcionar, tendo em vista que suas reações não são reversíveis. Dentre os principais exemplares de baterias não recarregáveis cita-se:

3.2.1. Pilha Alcalina

Essa pilha usa zinco (Zn), hidróxido de potássio (KOH) e dióxido de manganês (MnO2) como reagentes, é também conhecida como pilha seca alcalina. A vantagem dessas pilhas é a durabilidade, uma vez que possuem menor risco de vazamentos.

Em razão de tais fatores, esse tipo de pilha ganhou grande espaço no mercado. A nomenclatura foi escolhida devido à presença do hidróxido de potássio que é um composto básico (alcalino).

A pilha alcalina é um tipo de fonte portátil de energia. Tem voltagem de 1,5 V e não é recarregável. É indicada para equipamentos que requerem descargas de energia rápidas e fortes, como brinquedos, câmeras fotográficas digitais, MP3 players, lanternas, walkmans, discmans etc.

alcalina

3.2.2. Pilha de óxido de prata

O reagente usado nessa pilha, como o próprio nome já indica, é o óxido de prata. O Zinco também se faz presente como ânodo. Essa pilha é fonte de energia para máquinas fotográficas automáticas e calculadoras eletrônicas, e apesar do preço elevado, tem se difundido no mercado.

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3.2.3 Zinco – Carbono

 Uma pilha de zinco-carbono é uma célula electroquímica de tipo seco constituída por um invólucro de zinco que serve simultaneamente como recipiente e terminal negativo. O seu terminal positivo é normalmente um bloco cilíndrico de carbono ou grafite envolvido por uma mistura de dióxido de manganês ou pó de carbono, e o electrólito uma pasta húmida de cloreto de zinco e de cloreto de amônio.

As pilhas de zinco-carbono são células primárias por terem apenas um ciclo de descarga e não poderem ser carregadas após o seu término (devendo ser por isso descartadas). Foram já comercializados “rejuvenescedores de pilhas” com vista à recuperação de parte da sua carga por meio da aplicação de uma corrente inversa, mas estes tendiam a provocar fugas de eletrólito ou mesmo o rebentamento das pilhas. As células de zinco-carbono são mais propensas a fugas pelo facto do ânodo ser o próprio contentor do eletrólito.

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3.3. Problemas ambientais relacionados ao descarte de pilhas e baterias

As pilhas são compostas por metais pesados, tais como mercúrio, chumbo, cobre, níquel, zinco, cádmio e lítio. Esses metais são perigosos para o ambiente e a saúde humana.
Depois de descartadas, as pilhas vão se decompondo, podendo seus componentes infiltrar-se no solo e atingir os lençóis de água subterrânea, entrando assim, no ecossistema dos rios e dos mares, sendo incorporados na cadeia alimentar, aumentando a sua concentração nos seres vivos. Outra forma de contaminação é a inalação ou o simples contato com as substâncias tóxicas. Como exemplos, são citados o chumbo, que causa disfunção renal e anemia; o mercúrio, que gera estomatites e problemas renais, além de lesões cerebrais e neurológicas; o zinco, que provoca doenças pulmonares; e o manganês, que afeta o sistema imunológico.
No Brasil, não há nenhum método desenvolvido para o descarte final das pilhas, somente sistemas de coletas e armazenamento em blocos de concreto fechados. Mas foram desenvolvidas leis para que haja um melhor reaproveitamento dos recursos das baterias por instituições governamentais, que serão citadas mais a frente.

3.4. Acidentes cotidianos causados por baterias

 Baterias de diversos tipos, tais como as já vistas, estão presentes quase que todo o tempo em nosso dia a dia, uma vez que servem como propulsão para que diversos equipamentos eletrônicos tenham um funcionamento adequado. A falta de conhecimento relacionado ao correto uso das mesmas pode acarretar diversos problemas, tais como acidentes graves, uma vez que os elementos que estruturam esses tipos de componentes elétricos, possuem naturezas de acidez, corrosividade, alcalinidade, e toxicidade; e o calor gerado pela sua atividade funcional, pode sobrecarregar os elementos componentes da bateria, causando explosões, queimaduras, e até mesmo disfunções que podem gerar acidentes ainda mais graves.

Uma bateria, quando sujeita a trações e/ou compressões, podem causar o derramamento e exposição dos líquidos que a compõem, sendo que esses devem ser removidos com muito cuidado para que se evite algum tipo de contaminação pela pele ou que ocorram lesões como as já citadas acima.

 

4.   EFEITO “MEMÓRIA”

 Efeito memória, também conhecido como vício de bateria, ocorre em algumas baterias mais antigas como as níquel cádmio (NiCd), enquanto em outros tipos não, como é o caso das de íons de lítio.

Sem o devido cuidado nas recargas, as baterias propensas ao efeito, parecem adquirir uma capacidade de carga cada vez menor. O efeito acredita-se, seja causado por modificações químicas sofridas pelos materiais utilizados na confecção das células (por exemplo, a formação de cristais de Cádmio).

Para aumentar a vida útil das baterias sujeitas ao efeito, deve-se sempre descarregá-las até que tensão atinja o valor indicado pelo fabricante (cerca de 1,55 V para as baterias de NiCd) antes de submetê-las a um novo ciclo de carga.

Circulam muitos mitos sobre formas de se recuperar baterias afetadas pelo efeito memória, nenhum dos quais se revela eficaz. Um dos mitos bastante difundido, afirma que descarregar completamente uma bateria de NiCd e submetê-la a seguir a um ciclo longo de carga, pode reverter o efeito memória que a acomete.

Tal afirmação se revela falsa e danosa para as baterias deste tipo, que jamais devem ser descarregadas por completo nem armazenadas quando a carga estiver baixa, sob pena de lhes causar danos permanentes.

Outros problemas que afetam a capacidade de carga das baterias são comumente confundidos com o efeito memória, entre os quais podemos citar o envelhecimento da bateria devido a reações químicas secundárias, perda de eletrólito, curtos-circuitos internos e a reversão de polaridade das células.

5.   CONCLUSÃO

Pilhas e baterias são componentes essenciais para o armazenamento de energia. Além de saber utilizá-las, o conhecimento dos diferentes materiais usados na composição destes dispositivos, muitos dos quais são extremamente tóxicos, é de suma importância para que não ponha em risco à nossa saúde e o meio ambiente.

 

REFERÊNCIAS

JOAREZ. Disponível em <http://www.arpapr.org.br/files/pilhas_recarregaveis.> Acessado em 23 de setembro de 2013.

REVISTA ELEKTOR. (Edição brasileira) Ano 4, N.º 45/46 Pág. 58. Tempo de vida das baterias de íons de lítio por Karel Walraven.

Disponível em <http://pt.wikipedia.org/wiki/Bateria_de_i%C3%A3o_l%C3%ADtio.> Acessado em 11 de outubro de 2013.

LABORATÓRIO DE QUÍMICA DO ESTADO SÓLIDO. Disponível em <http://lqes.iqm.unicamp.br/canal_cientifico/lqes_responde/lqes_responde_pilhas_descarte.html> Acessado em 11 de outubro de 2013.

BOYLESTAD, Robert L. Introdução a análise de circuitos, 10ª edição. Acessado em 11 de outubro de 2013.

Imagens:

Figura 1.1 – http://www.manutencaoesuprimentos.com.br/conteudo/5683-uso-de-uma-bateria-de-nicd/

Figura 1.2 – http://en.globtek.com/battery-packs.php/baterias-e-blocos-de-bateria-ni-cd-ni-mh#.UliGIJlDtFo

Figura 2.1 – http://dmohankumar.wordpress.com/2010/04/15/nickel-metal-hydride-nimh-battery/

Figura 3.1 – http://www.brasilescola.com/quimica/pilhas-baterias-litio.htm

Figura 4.1 – http://www.mundoeducacao.com/quimica/pilhas-alcalinas.htm

Figura 4.2 – http://www.brasilescola.com/quimica/pilhas-alcalinas.htm

Figura 5.1 – http://andaambiente.blogspot.com.br/2010/06/misterios-da-reciclagem-baterias-parte_15.html

 

Energia Elétrica

Yara Mendes Silva – yara_mendes.s@hotmail.com
Marina Marini Castelioni – marinacastelioni@hotmail.com

Energia Elétrica – Cálculo e Consumo

INTRODUÇÃO

A energia elétrica é uma forma de energia baseada na geração de diferenças de potencial elétrico entre dois pontos, que permitem estabelecer uma corrente elétrica entre ambos. É a forma de energia que o Brasil mais utiliza na atualidade, graças a sua facilidade de transporte e baixo índice de perda energética durante conversões. É obtida em nosso país principalmente através de usinas hidrelétricas Nosso objetivo é ensinar como se calcula a tarifa cobrada mensalmente pelas empresas responsáveis no município, abordando também, o gasto desnecessário da energia nas residências bom como podemos diminui-lo, pois o consumo sempre aumenta e há muito desperdício por aí, mas todos podem fazer a sua parte em casa, na escola ou no trabalho, consumindo de forma inteligente, para economizar dinheiro e poupar a natureza de um desgaste desnecessário. 

CÁLCULO DO CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA

Todo equipamento elétrico é especificado em função de sua potência, medida em Watt (W).
O consumo da energia, em KW.h é então calculado através da fórmula:

 Potência do aparelho em Watts x horas de funcionamento por mês
   1.000

Para saber o valor da energia elétrica, deve-se pegar a soma do consumo mensal de todos os equipamentos eletroeletrônicos e multiplicar pelo valor do KW.h cobrado pela concessionária de energia. Aproximadamente R$ 0,33, incluído impostos no caso da Escelsa, concessionária que atende ao ES.

CONSUMO NO IFES

A análise das últimas contas de energia elétrica do Ifes mostrou que o instituto gasta em média R$ 20.000,00 mensalmente com energia elétrica.

Por ser um consumidor comercial, uma análise mais detalhada forma de fornecimento de energia, além de buscar formas alternativas de economia são essenciais para uma significativa redução na tarifa.

 

 DICAS PARA ECONOMIZAR ENERGIA ELÉTRICA


• Evite usar equipamentos eletrodomésticos, entre 18h e 21h. Este é o chamado horário de pico, no qual o consumo de energia elétrica é maior.

•Sempre que possível utilize lâmpadas fluorescentes, que duram mais e gastam menos energia. Além de não esquecer de fazer maior proveito da luz solar, abrindo janelas e persianas durante o dia.

• Alguns eletrodomésticos têm consumo medido por centros de pesquisas do governo. Os mais eficientes ganham o Selo Procel. Na hora da compra, escolha esses modelos.

• Ao viajar desligue a chave geral.

 

Sistema Elétrico Automotivo

SISTEMA ELÉTRICO AUTOMOTIVO

João Ítalo de Souza Salardani – joao_italo_22@hotmail.com

Josias Paulicio Tiburcio – josias_kahu22@hotmail.com

Larissa Deschievone Altoé – larissa-deschievone@hotmail.com

Prof. Orientador: Júlio Madureira – jmadureira@ifes.edu.br

INTRODUÇÃO

Desde sua invenção até os dias de hoje, os automóveis foram adquirindo cada vez mais equipamentos, o que foi exigindo dos mesmos um sistema elétrico cada vez mais robusto.

Além disso, estes sistemas foram se expandindo cada vez mais, tornando-se desta forma mais complexos.

Os carros da atualidade são computadorizados, possuem uma quantidade enorme de sensores para ajudarem nas mais diversas tarefas.

Diante disto este trabalho visa fazer um estudo do funcionamento do sistema elétrico dos carros citando os seus diversos tipos de equipamentos.

O intuito deste trabalho é de repassar às pessoas, uma explicação de como é o funcionamento de um circuito elétrico automotivo em geral, para que tenhamos um melhor entendimento sobre o assunto.

RESUMO

O sistema elétrico de um automóvel funciona em corrente contínua – CC. Desta forma, a energia gerada pelo alternador, que é o gerador de corrente quando o automóvel está em movimento deve passar por um processo de retificação para ser transformada em CC e ser armazenada pela bateria. Assim, podemos perceber que a bateria é o elemento fundamental para alimentar toda a corrente elétrica do automóvel.

Devido a uma questão de conveniência básica, o sistema elétrico de um automóvel é essencialmente paralelo, sendo desta forma, a corrente drenada pela bateria igual à soma das correntes de todos os ramos em paralelo conectados no automóvel. (Figura 1)

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Fonte: BOYLESTAD, 2004.

O sensor indicado na Figura 1, conectando a bateria ao alternador, é o responsável por indicar ao mesmo que a bateria precisa ou não ser carregada. Na análise da mesma figura, vemos o ramo onde está conectado o Motor Elétrico de Partida. Neste ramo não temos conectado nenhum fusível devido às enormes correntes de partida decorrentes da ignição (centenas de ampères). Após realizada a partida, o relé de partida abrirá e a bateria estará exclusivamente alimentando os componentes do automóvel.

É importante aqui frisar que todo o circuito elétrico do automóvel, exceto nos casos de algumas lâmpadas externas importantes, é desenergizado de modo que a bateria possa se dedicar ao processo de partida.

Atualmente as baterias são especificadas em correntes de arranque (partida) em vez de ampère-horas. Nos dias de hoje encontramos baterias com correntes de partida de 700 A e 1000 A.

As cintas fusíveis são para a proteção do sistema naquela situação em que uma corrente inesperada é drenada por vários circuitos ao mesmo tempo (Proteção de primeira ordem). (Figura 2)

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Fonte: BOYLESTAD, 2004.

Os fusíveis são colocados após as cintas são dispositivos de proteção de segunda ordem, denominados fusíveis de distribuição, e fusíveis de terceira ordem, para as unidades individuais do automóvel como lâmpadas, ar condicionado e trava elétrica.

O valor de cada fusível é pouco superior à exigência normal de operação da(s) carga(s) em que estão conectados.

O caminho de retorno para a bateria é feito através do chassi do veículo, ou seja, existe apenas um fio para cada carga elétrica, sendo a outra extremidade simplesmente aterrada ao chassi.

A quantidade de fios que existe nos automóveis atuais está em torno de 1000m. Estes fios são identificados com cores diferentes de acordo com cada circuito, com o intuito de facilitar a manutenção do mesmo.

JUSTIFICATIVA

Como alunos do curso técnico em eletromecânica, entendemos que a compreensão do sistema elétrico de um automóvel é muito importante para nós. Sabemos que os automóveis mais modernos são cada vez mais automatizados e para isso dependem de diversos tipos de sensores controlados por um ou mais computadores.

OBJETIVO

O conhecimento de um sistema elétrico básico dos automóveis é o objetivo principal norteador deste trabalho. Além disso, desejamos saber como este sistema veio se aperfeiçoando à medida que os automóveis também foram se evoluindo.

MATERIAIS E MÉTODOS

Para a implementação deste trabalho, montaremos um circuito elétrico básico para entendimento e explicação do funcionamento do mesmo. Para tanto precisaremos e um motor de partida, uma bateria e algumas cargas tais como faróis. Mostraremos também como são os fusíveis usados nos automóveis.

FOTOS DA PARTE PRÁTICA

Sem título    2013-10-24 14.34.182013-10-24 14.33.20    2013-10-24 14.33.50    2013-10-24 14.32.31    

REFERÊNCIAS

BOYLESTAD, Robert L. Introdução à Análise de Circuitos. 10ª Edição. Editora Pearson. 2004

BRAGA, Newton C. Como funciona o alternador. Disponível em < http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/artigos/51-automotivos/709-como-funciona-os-alternadores-art094.html> Acessado em 07 de outubro de 2013.

 

Confecção de Placas de Circuito Impresso – PCI

Este trabalho tem como objetivo racionalizar uma maneira prática para a implementação de projetos eletroeletrônicos em Placas de Circuito Impresso – PCI.

A maneira aqui descrita é a mesma utilizada nas aulas práticas do Campus.

Como exemplo, escolhemos o projeto de um circuito Multivibrador Astável, no qual primeiramente fizemos uma simulação em sala de aula do circuito para ajuste dos parâmetros e, na sequência, construímos o seu layout para a montagem prática numa placa PCI.

Tanto para a simulação, quanto para a montagem do layout da placa, usamos ferramentas computacionais, softwares, a fim de obtermos um resultado melhor.

Esperamos como resultado deste projeto, que possa ser compreendido o processo de criação de placas PCI com boa qualidade, para serem empregadas na criação de diversos projetos no Campus.

Com o intuito de tornar mais fácil a implementação de projetos elétricos, todas as montagens de circuitos em placas de circuitos impressos passam primeiramente por um estudo de projetos que envolvem tanto simulação quanto a pré-montagem em um protoboard.

Os circuitos impressos foram criados em substituição às antigas pontes de terminais onde se fixavam os componentes eletrônicos, em montagem conhecida no jargão de eletrônico como montagem “aranha”, devido a aparência final que o circuito tomava, principalmente onde existiam válvulas eletrônicas e seus múltiplos pinos terminais do soquete de fixação.

O circuito impresso consiste de uma placa de fenolite, fibra de vidro, fibra de poliéster, filme de poliéster, filmes específicos à base de diversos polímeros, etc, que possuem a superfície coberta numa ou nas duas faces por fina película de cobre, prata, ou ligas à base de ouro, níquel entre outras, nas quais são desenhadas pistas condutoras que representam o circuito onde serão fixados os componentes eletrônicos.

Como exemplo para este trabalho, escolhemos o projeto de um circuito Multivibrador Astável. Este tipo de circuito é muito utilizado em eletrônica pois através dele é possível obter sinais elétricos com frequência/período variáveis, o que é muito importante em circuitos que requerem temporização. Será mostrado como é feita a simulação deste circuito e a sua montagem numa placa de circuito impresso.

ETAPAS PARA A IMPLEMENTAÇÃO DE UMA PCI

1ª ETAPA:

Simulação do circuito nos softwares (Multisim e Ultiboard).

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2ª ETAPA:

Impressão do circuito no papel transter.

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3ª ETAPA:

Transferência do circuito impresso na folha de papel transter para a placa de fenolite cobreada através de um processo de transferência térmica.

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4ª ETAPA:

Retirada do cobre banhando a blaca em ácido percloreto de ferro, assim só o circuito ficará impresso na placa.

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5ª ETAPA:

Limpeza da placa com álcool e bombril.

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6ª ETAPA:

Perfuração da placa nos locais onde serão inseridos os componentes elétricos (a tecnologia utilizada será a THT).

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7ª ETAPA:

Inserção dos componentes em seus devidos furos e soldagem dos mesmo.

8ª ETAPA:

Verificação do funcionamento do circuito.

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Alunos trabalhando no projeto:

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Ao decorrer do tempo, fizemos algumas mudanças em nosso projeto. Como, por exemplo, passamos a utilizar a ideia dada pelo coordenador do curso de Eletromecânica do IFES – Campus Cachoeiro, Antônio Celso Talhate, de utilizar folhas de adesivo para fazer a impressão do circuito, as invés de utilizar a folha transter. Essa é uma forma muito mais sustentável, barata e acessível de realizar o projeto.

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QR Code: Uso para Auxiliar a Busca ao Acervo da Biblioteca

Marcos Adriano Sopeletto Oinhas – marcos.adriano97@hotmail.com

Bruno Lucas Turini – brunolucas2@hotmail.com

 Hanna Kheren Cremaschi – hannakherem@gmail.com

Lucas Rabello – lucas.rabello@hotmail.com

O QR-code é um código de barras bidimensional que consistem numa imagem em preto e branco, que foi criado em 1994 pela empresa japonesa Denso-Wave. QR significa “quick response”(resposta rápida) devido a capacidade de ser interpretado rapidamente, o QR-code é muito utilizado no Japão, mas pouco conhecido no Brasil.

qrcode

Exemplo de QR Code com o site da instituição: www.ci.ifes.edu.br

Atualmente o QR-code é utilizado por uma variedade de indústrias, revistas e propagandas. Os códigos são utilizados para armazenar informações quando lido por uma aplicação adequada ele devolve informações que vão desde contatos de telefone, emails, URLs, SMS, MMS, APP’s,etc.

O projeto apresentado aqui visa mostrar como o QR Code pode ajudar a localizar mais rapidamente livros nas estantes da biblioteca do campus, bastando para isso que a pessoa que vai realizar tal consulta tenha um aparelho para escanear o código gerado.

A seguir é descrito um exemplo:

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Livro do acervo da biblioteca do campus IFES Cachoeiro de Itapemirim com QR Code, nos sistema de pesquisa de livros (Introdução à administração).

Segui aqui o link de um site gerador de QR Code: http://goqr.me/

 

 

 

 

 

Multivibrador Astável

Júlio César Madureira Silva – jmadureira@ifes.edu.br

O Multivibrador Astável é um circuito oscilador muito utilizado em Eletrônica, quando se deseja um sinal periódico. O valor da sua frequência de oscilação é ajustavel através de um resistor variável (potênciômetro).

Placa de Circuito Impresso PCI

 

Placa de Circuito Impresso - PCI

O projeto apresentado aqui mostra todas as etapas usadas na construção de um circuito Multivibrador Astável, envonlvendo as fases de simulação eletrônica (com o software MULTISIM) e confecção do layout da placa PCI (placa de circuito impresso) com o software (ULTIBOARD).